Após três meses de intensa negociação, o projeto foi aprovado com medidas para compensar a perda de caixa do governo com a manutenção do benefício a empresas e pequenos municípios.
"Não se pode negar que o Brasil está gastando menos do que deveria ao obedecer uma austeridade fiscal a qualquer custo", aponta estudo.
Em relação às “emendas Pix”, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, explicou que será imprescindível a apresentação de um plano de trabalho, além de prestação de contas perante o TCU.
"Se aprovada a compensação no Senado e na Câmara e levado o acordo ao Supremo até o dia 11 de setembro, que é o prazo colocado, a gente tem total condições de cumprir a meta neste ano".
Ideia do governo é fiscalizar empresas para detectar possível sonegação e lavagem de dinheiro na cadeia das transações.
No primeiro semestre, já foram arrecadados R$ 35,4 bilhões dessas fontes.
O texto, de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, alivia os juros do saldo devedor, privilegiando, principalmente, os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, que detêm 90% da dívida com a União.
"Seriam recursos importantes para a gente minimizar essa tarifa que hoje pesa muito no bolso de brasileiros e brasileiras", disse o ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia.
O acumulado nos últimos 12 meses ficou em 3,6%, 21º mês seguido que esse indicador é positivo.
Instituições como o Bradesco já reviram o PIB de 2,1% para 2,3% após dados econômicos mostrando uma economia consistente.