No Brasil, a agenda de indicadores de hoje tem como destaques o Boletim Focus e o IGP-DI.
A previsão é que a PEC retorne à pauta na semana que vem. Se for aprovada pela CCJ, ainda terá de passar pelo plenário principal do Senado.
"Eu tenho mais de 50 anos de jornalismo e eu nunca vi um presidente de Banco Central tão irresponsável quanto o Roberto Campos Neto", disse o jornalista e comentarista do ICL Noticías.
"A moeda está subindo muito mais no Brasil do que outros países - isso é um fato! Nós não temos que esconder, mas trazer à tona e entender o porquê disso estar acontecendo", disse o economista e fundador do ICL.
O dólar comercial fechou em alta de 1,15%, a R$ 5,652 na compra e R$ 5,653 na venda.
Por aqui, as atenções seguem voltadas para a regulamentação da reforma tributária, considerada prioridade pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, que busca votar o texto antes do recesso parlamentar.
Seguindo narrativas que seriam alimentadas pelo presidente do BC, o mercado eleva as projeções de inflação no Boletim Focus e dá ao Banco Central argumentos para a alta dos juros, favorecendo o rentismo e o próprio mercado.
Os membros do colegiado afirmaram que "o cenário prospectivo de inflação se tornou mais desafiador", e por isso reafirmaram, unanimente, que devem perseguir a reancoragem das expectativas para o IPCA de 2024 e 2025.
Por aqui, saem hoje o Boletim Focus, confiança do consumidor de junho e transações correntes de maio.
Na avaliação do economista e fundador do ICL, mercado financeiro vem especulando com o dólar com o objetivo de interferir na escolha do futuro presidente do Banco Central.