Segundo Haddad, cálculos do Ipea não levam em consideração fatores como o impacto da reforma tributária sobre a sonegação e evasão fiscal, assim como corte de gastos tributários. "Tem uma transição para ser feita", disse.
Em entrevista à Rede TV! ontem (13), ministro também disse que se reuniria, nesta sexta-feira (14), com o presidente Lula para discutir programa de incentivo à linha branca e comentou que espera corte maior que 0,25 ponto percentual na taxa Selic na próxima reunião do Copom, em agosto.
Pacheco ainda prometeu proposta promulgada até o fim do ano. Confirmado como relator da PEC no Senado, Eduardo Braga pretende incluir trava para a alíquota dos novos tributos criados pela Câmara.
Segundo o ministro da Fazenda, o plano tem mais de 100 ações que vão se desdobrar em quatro anos.
"Estamos lendo com calma o texto final da Câmara e eu entendo que o Senado tem um papel de talvez dar uma limada no texto", disse Haddad a jornalistas nesta manhã de terça-feira (11)
Possível relator da reforma no Senado, o líder do MDB na Casa, Eduardo Braga (AM), disse, em entrevista do jornal O Estado de S.Paulo, que há a possibilidade de a proposta ser "fatiada" em duas partes, entre tópicos com e sem consenso.
Em entrevista ao podcast O Assunto nesta segunda-feira (10), ministro também mandou recado ao Banco Central, dizendo que a autarquia tem que cumprir o seu papel de ajudar a harmonizar as políticas econômica e monetária.
Segundo reportagem do jornal Valor Econômico, o presidente do Senado sinalizou a líderes partidários que pretende apensar outras PECs que tratam do tema à matéria.
Haddad elogia Lira, dizendo que presidente da Câmara foi uma "grande liderança". Ministro espera que a Casa vote o projeto do voto de qualidade do Carf ainda nesta sexta-feira (7).
Segundo o ministro da Fazenda, "para passar no conselho tem que ter maioria dos estados e maioria da população".