Em entrevista ontem (22) ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o mandatário da Fazenda confirmou ter conversado com Lula sobre alternativas para tornar a meta de zerar o déficit viável, uma vez que alguns projetos de sua pasta foram desidratados pelo Congresso.
Em ano eleitoral, há uma forte pressão para que deputados e senadores destinem dinheiro para suas bases
Entre os setores econômicos analisados, a indústria se destaca, com aumentos reais em 82,2% dos reajustes, seguida pelo setor de serviços, com ganhos reais em 79%. O comércio vem em terceiro lugar, com resultados acima da inflação em 56,4% dos casos.
Os economistas do ICL (Instituto Conhecimento Liberta) Deborah Magagna e André Campedelli fazem um balanço, neste artigo, dos bons resultados do governo Lula 3 no ano passado e alertam para os desafios que devem ser enfrentados neste ano que começa.
Negociações são parte de um esforço da Fazenda para cumprir a promessa de zerar o déficit primário do governo neste ano. O ministro Fernando Haddad e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se reúnem no fim desta tarde para debater o assunto.
64% dos entrevistados que ganham até um salário mínimo admitiram reduções nas despesas. Cortes impactaram mais os brasileiros de 25 a 40 anos.
"Pretendemos tomar essa decisão ainda no recesso, até porque é muito importante ter estabilidade jurídica", enfatizou o presidente do Congresso Nacional.
Produtos como carne, feijão, café, farinha e leite diminuíram na maioria das capitais pesquisadas. Salário mínimo mostrou maior poder de compra em relação a 2022.
Para economistas do ICL, governo acertou a dose em medidas que resultaram em melhora da inflação, do PIB e do mercado de trabalho. No entanto, avaliam que, em 2024, haverá muitos desafios a enfrentar, tanto externos quanto internos.
Limite para compensação tributária das empresas já está em vigor. Demais medidas, como reoneração gradual da folha de pagamentos, começa em abril.