Em entrevista ao site Metrópoles, Haddad disse: “Ninguém está querendo tomar nada de ninguém. Estamos cobrando o rendimento desses fundos como qualquer trabalhador".
Proposta será enviada com o Orçamento de 2024. Ex-presidente Michel Temer tentou implementar a tributação, mas projeto não passou no Congresso.
Brasil tem liderado discussão sobre a taxação de grandes fortunas.
O cálculo é do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da Universidade de São Paulo (Made/USP) e foi divulgado ontem (22).
O economista, professor da Unifesp e comentarista de economia do ICL foi o entrevistado da edição de ontem (4) do ICL Em Detalhes, para tratar da proposta levada por Fernando Haddad (Fazenda) ao G20, de taxação das grandes riquezas.
Proposta foi defendida em reunião de ministros de Finanças do G20.
Ontem (19), foi editada resolução nesse sentido pelo CNPS (Conselho Nacional de Seguros Privados), com a finalidade de fechar brechas para os super-ricos.
Resultado ficou R$ 10 bilhões acima do previsto no Orçamento de 2024 e surpreendeu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Diante do aumento da desigualdade e da concentração de riqueza com um pequeno número de super-ricos, entidades cobram reformas tributárias.
Segundo cálculos do Ministério da Fazenda, com a proposta será possível recolher cerca de R$ 20 bilhões com os tributos.