Proposta inclui um dispositivo que permite o governo usar o dinheiro não sacado por brasileiros no sistema financeiro para compensar parte da manutenção da desoneração. A autoridade monetária é contrária à medida.
A projeção é que as receitas líquidas vão atingir 19% do PIB no ano que vem, a segunda maior da série histórica do Tesouro Nacional.
"Há instituições que já estão projetando um PIB superior a 3%", disse o ministro da Fazenda.
Governo enviará medidas adicionais caso haja frustração de receita.
O orçamento total previsto para o ano que vem é de R$ 5,87 trilhões, dos quais R$ 2,77 trilhões são despesas com a rolagem da dívida pública.
O governo, segundo o ministro da Fazenda, aguardará a realização dos cálculos mais otimistas do Senado e, se as projeções se confirmarem, as medidas adicionais poderão não ser necessárias.
Na Ásia, o iene se fortaleceu em relação ao dólar após comentários do governador do Banco do Japão, Kazuo Ueda, de que pode elevar os juros se necessário.
Após três meses de intensa negociação, o projeto foi aprovado com medidas para compensar a perda de caixa do governo com a manutenção do benefício a empresas e pequenos municípios.
Segundo a Petrobras, os números negativos foram impactados, principalmente, pela variação cambial do período e por um acordo bilionário firmado com o governo federal para quitação de dívidas.
A produção de minério de ferro da Vale subiu 2,4% entre abril e junho ante o mesmo período de 2023.