Na avaliação de analistas, como o crescimento da arrecadação permanece uma incógnita, Executivo deve promover, já no começo do ano, corte substancioso nos gastos para cumprir as regras do novo arcabouço fiscal.
O valor é menor que o resultado negativo de R$ 18,071 bilhões registrado no mesmo mês de 2023.
Aumento das despesas foi em parte devido à antecipação do pagamento de precatórios federais ao estado do Rio Grande do Sul.
De janeiro a agosto de 2024, as despesas totais somaram R$ 1,48 trilhão, alta de 7,1%.
Houve uma melhora em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando o déficit foi de R$ 35,9 bilhões.
Governo enviará medidas adicionais caso haja frustração de receita.
No acumulado em 12 meses valor chega a R$ 257,7 bilhões.
O ministro da Fazenda disse que o projeto de lei orçamentária (PLOA) de 2025 será enviado ao Congresso com propostas de aumento de impostos sobre a renda, envolvendo o JCP e a CSLL.
"Se aprovada a compensação no Senado e na Câmara e levado o acordo ao Supremo até o dia 11 de setembro, que é o prazo colocado, a gente tem total condições de cumprir a meta neste ano".
Dívida do setor público consolidado registrou alta de 1,1 ponto percentual do PIB no último mês, passando de 76,7% do PIB, em abril deste ano, para 77,8% do PIB em maio.