No entanto, a medida só valerá para as operações contratadas a partir do momento em que a medida passar a valer, em 3 de janeiro. As dívidas com cartão de crédito que já estão rolando no rotativo continuarão crescendo com base nos juros atuais.
Campos Neto também teria proposto definir um teto para a tarifa de intercâmbio para compras no crédito, o que já existe para aquelas feitas no débito.
Texto também determina que o CMN (Conselho Monetário Nacional) atue para limitar os juros abusivos cobrados pelos bancos do rotativo do cartão de crédito. Presidente Lula deve sancionar a proposta ainda nesta 3ª feira (3).
Há expectativa nos bastidores de que o projeto de lei possa ser votado pela Câmara ainda nesta terça-feira (5)
O comportamento dos juros bancários médios ocorre em um momento em que a expectativa do mercado financeiro é de queda da taxa básica de juros da economia
Presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que saída para juros exorbitantes do rotativo seria acabar com o parcelamento sem juros no cartão. Fernando Haddad disse que solução para o problema não passa por prejudicar consumidor e varejistas.
Medidas estão em estudo para conter a alta taxa de juro no rotativo do cartão de crédito, mas Fazenda afirma que fim do parcelamento, como quer o BC e que vai prejudicar o comércio, não vai ser adotado
Analistas avaliam que acabar com o parcelamento do cartão pode impactar comércio varejista
Caso os bancos não coloquem o limite na taxa de juros do rotativo do cartão de crédito, a lei vai prever que os juros do cartão serão limitados aos do cheque especial: de 8% ao mês
Dados do Banco Central (BC), referentes a junho, apontam que a taxa média do rotativo está em 437,2% ao ano. Em 12 meses, a dívida mais do que quintuplica. Algumas financeiras chegam a cobrar quase 1.000%, segundo o BC