Proposta brasileira sobre tributação mínimo dos milionários e bilionários do mundo foi elaborada pelo economista francês Gabriel Zucman.
Brasil tem liderado discussão sobre a taxação de grandes fortunas.
Ministro participa de Simpósio de Tributação Internacional do G20.
O cálculo é do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da Universidade de São Paulo (Made/USP) e foi divulgado ontem (22).
Segundo o ministro da Fazenda, é preciso haver coordenação internacional porque a taxação por apenas um país seria ineficaz e criaria conflitos de interesse.
O economista, professor da Unifesp e comentarista de economia do ICL foi o entrevistado da edição de ontem (4) do ICL Em Detalhes, para tratar da proposta levada por Fernando Haddad (Fazenda) ao G20, de taxação das grandes riquezas.
Proposta foi defendida em reunião de ministros de Finanças do G20.
Recolhimentos de IRPJ e CSLL, a tributação de fundos exclusivos e a reoneração dos combustíveis estão entre as medidas que ajudaram a impulsionar a arrecadação federal no mês passado.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, Rogério Ceron diz que arrecadação com esses fundos "está vindo forte" e que não há previsão, dentro do governo, de revisar a meta de déficit fiscal zero.
O líder da lista é o estado do Mato Grosso do Sul, onde a renda do 0,01% mais rico saltou 131% acima da inflação, de 2017 a 2022.