Por aqui, com agenda de indicadores esvaziada, as atenções seguem voltadas para Brasília. A partir das 15h30, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne com a JEO (Junta de Execução Orçamentária).
O vazamento irritou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que saiu em defesa de Lula: "O problema é que, quando você solta uma fala descontextualizada, você gera desnecessariamente uma especulação em torno do assunto".
Por aqui, o STF atendeu ao pedido do Senado e do governo e estendeu até 11 de setembro a suspensão do processo que trata da desoneração de impostos sobre a folha de pagamento.
O dólar também voltou a fechar em queda, desta vez de 0,30%, a R$ 5,42. Já os DIs (juros futuros) mantiveram-se em queda por toda a curva.
Os economistas e apresentadores do ICL Mercado e Investimentos, Deborah Magagna e André Campedelli, abordaram a entrevista do CEO do Banco XP, José Berenguer, em que ele admite o erro do mercado na avaliação do governo Lula.
Pelo menos 38% dos entrevistados disseram que estarão menos endividados este ano do que estavam em 2023 e 36% não veem perspectiva de alteração no endividamento.
Micro, pequenas e médias empresas responderam por alta de 483%.
Entre os aspectos apontados por especialistas, estão a necessidade de um equilíbrio entre regulamentação estatal e do próprio mercado.
“Não é bem revisão de benefícios: é uma checagem de possíveis irregularidades", disse Carlos Lupi.
Para a economista e apresentadora do programa ICL Mercado e Investimentos, Deborah Magagna, quem lê o título e não lê o resto, ficará com a impressão de que a culpa do desequilíbrio das contas públicas do governo está no pagamento de benefícios sociais.