Para a inflação oficial, medida pelo IPCA, os economistas consultados pelo BC elevaram a projeção para 2024 de 3,98% para 4%. As estimativas para 2025 subiram levemente de 3,85% para 3,87% e as de 2026 foram mantidas em 3,60%.
No relatório divulgado na manhã desta segunda-feira (24) pelo BC, os agentes elevaram a inflação medida pelo IPCA de 3,96% para 3,98% este ano, e de 3,80% para 3,85% para 2025. No caso deste ano, foi a sétima alta seguida projetada pelos analistas.
Enquanto elevou as projeções de inflação e câmbio para este ano, mercado reduziu as do PIB e agora aposta que a Selic permanecerá como está.
Para este ano, a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) passou de 3,88% para 3,90%. Já para o ano que vem, a projeção do indicador avançou de 3,77% para 3,78%.
Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) entrou com representação para “identificar eventuais desvios de finalidade pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na definição da taxa Selic”. Eduardo Moreira também apontou manipulação do relatório do BC e influência de Campos Neto sobre o mercado.
Economista e fundador do ICL liga todos os pontos da possível trama: dados do Boletim Focus, jantar na casa do apresentador Luciano Huck com Campos Neto e Tarcísio de Freitas e evento com 400 empresários em que o presidente do BC foi a estrela.
Para este ano, a previsão do indicador subiu de 3,80% para 3,86% e, para 2025, de 3,74% para 3,75%. PIB e Selic permaneceram estáveis.
Economista e fundador do ICL mostra que algumas instituições financeiras turbinam as estimativas de dados econômicos, como as da inflação, para elevar a média muito para cima, a fim de manipular a opinião pública e a grande imprensa.
Nas negociações do dia, o dólar à vista fechou a R$ 5,10, com alta de 0,05%.
Para a inflação deste ano, os analistas elevaram a expectativa de 3,76% para 3,80%. Para 2025, a estimativa de inflação avançou de 3,66% para 3,74%.