Equipe econômica trabalha em três frentes: atacar as despesas obrigatórias, redesenhar políticas públicas e controle de pagamento de benefícios específicos, como o seguro-defeso e o ProAgro.
Eles chamam as medidas anunciadas de “pacote antipopular”.
Ele destacou que o plano está passando por uma avaliação jurídica e não especificou um prazo para sua apresentação.
Agentes do mercado pressionam por pacote com cortes entre R$ 50 bilhões e R$ 60 bilhões nos gastos públicos.
Segundo a ministra, o corte das políticas ineficientes não visa somente ao superávit, mas trazer maior eficiência ao gasto.
"Estamos focados nas questões estruturais, que não se referem a este ou aquele ministério”, disse o ministro de Washington (EUA).
A proposta deve ser levada ao presidente Lula após o segundo turno das eleições municipais.
De acordo com reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, Lira (PP-AL) teria dito ao ministro que ninguém mais aguenta ouvir falar em arrecadação e que há espaço para discutir o fim da correção automática dos benefícios sociais, como o BPC.
“O Brasil não pode gastar mais do que arrecada. Se ele gasta mais do que arrecada, quem paga a conta, inclusive, são os mais pobres", disse a ministra em programa do CanalGov.
Segundo a ministra do Planejamento e Orçamento, há uma "avenida de possibilidades", o que inclui a previdência dos militares e revisão no Fundeb. Ela também mandou recado a Campos Neto, lembrando que ele ainda é presidente do Banco Central.