Ministro da Fazenda diz que tanto o contingenciamento quanto o bloqueio representam cortes temporários de gastos.
"Em 2023, a carga tributária bruta foi 32,4% do PIB [Produto Interno Bruto]. Ela era 33,7% até 2022. A carga tributária não só não aumentou no governo do presidente Lula como caiu", disse o vice-presidente.
"Tem viés. [...] Então temos que corrigir isso para que nós tenhamos uma sociedade melhor. E isso vale para tudo", disse o ministro da Fazenda, durante participação em evento em São Paulo.
Taxação extra ficou fora da proposta aprovada na Câmara dos Deputados devido a lobby da bancada da bala. Senado deve retirar urgência do projeto.
Já o secretário Extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, disse que a inclusão das carnes na cesta básica zerada terá impacto superior a 0,53 ponto porcentual na alíquota padrão
Haddad propôs aumento de 1 ponto percentual na alíquota da CSLL, tributo que incide sobre o lucro das empresas. A elevação da carga tributária seria temporária e vigoraria por dois a três anos. Senado deve votar reoneração da folha nesta quarta-feira (10).
Segundo o Ministério da Fazenda, 'tais iniciativas jamais estiveram entre as medidas em análise pela pasta'.
As contenções devem ser formalizadas no próximo dia 22 de julho, quando será divulgado o próximo relatório de avaliação do Orçamento deste ano.
Já o dólar registrou queda de 1,72% e voltou aos R$ 5,568 nesta quarta-feira (3).
"A minha análise é que o câmbio vai acomodar, diante de tudo que estamos fazendo e entregando", disse Haddad.