Em entrevista exclusiva à Folha de S.Paulo, Haddad disse que discussão será feita de maneira cautelosa, que vão "divulgar os dados", mas questionou: "Como um país com tanta desigualdade isenta de imposto de renda o 1% mais rico da população?".
Agricultores familiares querem taxa de juros de 2% ao ano para produção de alimentos como arroz, feijão, mandioca, tomate, leite e ovos, entre outros
O presidente Lula, segundo o ministro dos Transportes, quer aguardar a votação das novas regras fiscais para ter certeza da quantidade de recursos disponíveis para o pacote da infraestrutura.
Os economistas do ICL Deborah Magagna e André Campedelli avaliam que já passou da hora de o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, olhar de modo mais abrangente para a economia, reduzindo a taxa Selic.
A queda vai na contramão do esperado pelo consenso Refinitiv, que previa estabilidade (0,0%) no índice mensal.
Para 2024, o mercado também elevou sua projeção de crescimento da economia, de 1,28% para 1,30%, enquanto a de 2025 avançou de 1,80% para 1,88%, e a de 2026, de 1,88% para 1,90%.
Segundo a ministra, o programa para ajudar brasileiros a saírem das dívidas é "eficiente", mas pode ter seus efeitos prejudicados se juros forem mantidos em 13,75% ao ano.
Em entrevista à Rede TV! ontem (13), ministro também disse que se reuniria, nesta sexta-feira (14), com o presidente Lula para discutir programa de incentivo à linha branca e comentou que espera corte maior que 0,25 ponto percentual na taxa Selic na próxima reunião do Copom, em agosto.
Ao ICL Notícias, diretor da Genial/Quaest Felipe Nunes disse que bom trabalho feito pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) contribuiu para a mudança na avaliação do mercado.
Para o economista do ICL André Campedelli, "a deflação ocorrida em junho não pode ser atribuída à política de taxa de juros do Banco Central". Principal consequência da Selic alta, segundo ele, foi impedir retomada econômica mais vigorosa da economia brasileira