Segundo o Banco Central, são R$ 8,56 bilhões esquecidos nas contas. As pessoas com saldo que ainda não retiraram os recursos têm 30 dias para fazê-lo. Depois disso, o governo poderá sacá-los.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse recentemente que a agenda de controle da equipe econômica retirou mais de R$ 1 trilhão do quadro de riscos fiscais.
Para o ministro, a chave para a retomada econômica é o cumprimento do novo arcabouço fiscal.
O secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas do Ministério do Planejamento, Sérgio Firpo, disse que o diagnóstico é de ser necessário diferenciar o reajuste do BPC da correção do valor da aposentadoria.
Proposta inclui um dispositivo que permite o governo usar o dinheiro não sacado por brasileiros no sistema financeiro para compensar parte da manutenção da desoneração. A autoridade monetária é contrária à medida.
A projeção é que as receitas líquidas vão atingir 19% do PIB no ano que vem, a segunda maior da série histórica do Tesouro Nacional.
Caso a proposta receba o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, despesas como Previdência e pisos com saúde e educação teriam de se sujeitar ao limite geral do arcabouço fiscal.
O primeiro deles já foi fechado com a Petrobras, em junho, totalizando R$ 19,8 bilhões.
O dólar comercial, por sua vez, chegou à quinta sessão de alta seguida, ao fechar com mais 0,17%, a R$ 5,633.
“Penso que o presidente está com essa informação fresca na cabeça para considerar a possibilidade de um anúncio em breve”, disse Haddad, durante participação de evento promovido por um banco.