Petrobras anuncia reajuste nos preços da gasolina e do botijão de gás nas distribuidoras a partir desta 3ª

O preço médio da gasolina nas refinarias da estatal subirá R$ 0,20 por litro, para R$ 3,01 por litro. Por sua vez, o botijão de gás (GLP) de 13kg vai subir R$ 3,10, passando a R$ 34,70. Diesel não sobe.
8 de julho de 2024

A Petrobras anunciou, nesta segunda-feira (8), reajuste nos preços do litro da gasolina e do gás de cozinha para as distribuidoras. O aumento vale a partir desta terça-feira (9). O diesel não teve reajuste.

Com o reajuste de 7,12%, o preço de venda da gasolina A para as distribuidoras passará a ser de R$ 3,01 por litro, alta de R$ 0,20 por litro.

Considerando a mistura obrigatória 27% de etanol anidro no produto vendido nos postos, o impacto esperado no preço final é de R$ 0,15 por litro.

Por sua vez, o botijão de gás (GLP) de 13kg vai subir 9,81% (R$ 3,10), passando a R$ 34,70.

Esse é o primeiro reajuste anunciado pela petroleira em 2024, tanto para a gasolina quanto para o gás LP.

O último ajuste no preço da gasolina ocorreu em 21 de outubro do ano passado, quando houve redução. O último aumento ocorreu em 16 de agosto de 2023.

Já os preços do GLP não era alterados desde julho de 2023. Naquela ocasião, o botijão de 13kg passou a custar R$ 31,66.

Em nota, a empresa disse que “desde a implementação da nova estratégia comercial, a Petrobras reduziu seus preços de venda para as distribuidoras em R$ 0,17 /litro”.

Em maio de 2023, a Petrobras anunciou o fim do PPI (Paridade de Preço de Importação), que acaba provocando muita volatilidade nos preços dos combustíveis no Brasil, uma vez que a antiga política estava atrelada ao dólar e ao preço do barril do petróleo no mercado internacional.

Na ocasião, o economista e fundador do ICL (Instituto Conhecimento Liberta), Eduardo Moreira, avaliou que a mudança na política “é bastante positiva, pois tira do foco os importadores de combustíveis para priorizar quem deve ser prioridade, neste caso, o consumidor brasileiro” (leia a análise dele clicando aqui).

Reajuste anunciado pela Petrobras pode jogar pressão sobre a inflação

O reajuste pode impactar ainda mais as expectativas de aumento da inflação. O Boletim Focus do Banco Central, divulgado hoje, mostra que a mediana das projeções para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) dos 150 analistas consultados pela publicação, passou de 4,0 para 4,02% este ano, na nona semana seguida de alta, enquanto a previsão para a inflação de 2025 avançou de 3,87% para 3,88%.

Na abertura do mercado desta segunda, o preço médio da gasolina nas refinarias da Petrobras estava R$ 0,59 por litro abaixo da defasagem medida pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis).

Veja a nota da Petrobras

A partir de amanhã, 09/07, a Petrobras ajustará seus preços de venda de gasolina A para as distribuidoras, que passará a ser, em média, de R$ 3,01 por litro, um aumento de R$ 0,20 por litro.

Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para composição da gasolina C vendida nos postos, a parcela da Petrobras na composição do preço ao consumidor passará a ser de R$ 2,20 /litro, uma variação de R$ 0,15 a cada litro de gasolina C.

Em 2024, este é o primeiro ajuste nos preços de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras. O último ajuste ocorreu em 21/10/2023, uma redução. E o último aumento ocorreu em 16/08/2023.

Desde a implementação da nova estratégia comercial, a Petrobras reduziu seus preços de venda para as distribuidoras em R$ 0,17 /litro.

Já para o GLP, a Petrobras ajustará seus preços de venda para as distribuidoras que passará a ser, em média, equivalente a R$ 34,70 por botijão de 13kg, um aumento equivalente a R$ 3,10.

Em 2024, este é o primeiro ajuste nos preços de venda de GLP da Petrobras para as distribuidoras. Os últimos ajustes ocorreram em 17/05 e 01/07/2023, duas reduções. E o último aumento ocorreu em 11/03/2022.

Desde 31/12/2022, a Petrobras reduziu seus preços de venda para as distribuidoras em valor equivalente a R$ 7,34 /13kg.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias
 

 

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