Petrobras anuncia redução do preço do diesel para as distribuidoras. Prates afirma que petróleo seguirá tendo papel central

O diesel terá redução de R$ 0,27 por litro.
7 de dezembro de 2023

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (7) que irá reduzir o preço médio do diesel vendidos às distribuidoras. A medida passa a valer nesta sexta-feira (8) e os demais combustíveis permanecem estáveis.

O diesel terá redução de R$ 0,27 por litro, passando a valer R$ 3,78 o litro.

Segundo a petroleira, os preços de venda do diesel às distribuidoras acumulam queda de R$ 0,71 neste ano, ou 15,8%. O último ajuste havia sido realizado em outubro, com alta do diesel e queda da gasolina.

Prates diz que petróleo ainda terá papel central na economia nas próximas quatro décadas

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, em entrevista ao jornal Valor, discutiu vários aspectos sobre o futuro da empresa e do petróleo. Prates abordou o rumor de uma possível subsidiária da Petrobras no Oriente Médio, mencionado durante a COP 28 em Dubai. Ele explicou que a ideia de “investimentos cruzados” foi discutida com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e não envolve diretamente a criação da “Petrobras Arábia”.

Prates estima que o petróleo continuará sendo uma fonte de energia primária mundial por pelo menos mais quatro décadas, defendendo assim os investimentos em novos poços. Ele destacou que a Petrobras deve atingir seu pico de produção de petróleo em 2030, antes de começar a declinar. Além disso, projetou que em 20 a 25 anos, o portfólio de energia limpa da empresa poderá se equiparar ao de petróleo.

O presidente da Petrobras também comentou sobre as críticas relacionadas à realização da COP 28 nos Emirados Árabes, uma nação rica em petróleo. Prates negou que o evento servisse para realizar “greenwashing” e reiterou que a presença de grandes petrolíferas na COP é um movimento significativo para a transição energética global. “Greenwashing” é um termo usado para descrever a prática de empresas ou países que se promovem como ambientalmente responsáveis ou sustentáveis, mas na realidade, suas ações e políticas não são efetivamente benéficas para o meio ambiente.

Prates ainda abordou a relação entre a Petrobras e o governo brasileiro, negando sofrer pressões diretas para reduzir preços, mas admitindo haver expectativas quanto ao custo dos combustíveis. Ele também discutiu a possibilidade de cooperação com os países árabes na área de fertilizantes, destacando a complementaridade entre Brasil e Golfo neste setor.

Com informações do G1 e do Brasil 247

 

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