Relaxamento das restrições na China fazem bolsas mundiais subirem

Parte da atenção do mercado está dirigida às falas em evento, promovido em Portugal, pelo Banco Central Europeu (BCE) e que segue até quarta-feira (29)
28 de junho de 2022

Após o relaxamento das restrições na China, devido aos casos da Covid-19 sob controle, as bolsas mundiais apresentam resultados positivos. Os índices futuros dos EUA e bolsas da Europa operam em alta na manhã desta terça-feira (28). O mercado asiático também fechou no azul. As autoridades chinesas reduziram pela metade o período de quarentena para sete dias, com mais três dias em casa, o que deu aos mercados um sinal de que Pequim está relaxando sua abordagem rigorosa para erradicar o Covid-19.

Oura parte da atenção do mercado está dirigida ao evento promovido em Portugal pelo Banco Central Europeu (BCE). O destaque desta terça-feira (28) é a presidente Christine Lagarde. Porém, o dia considerado mais importante será amanhã (29), quando, além de Lagarde, discursam o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, e do Bank of England (BoE), Andrew Bailey.

Brasil

O Ibovespa conseguiu se descolar dos principais índices dos EUA, que caíram nesta segunda-feira (27). Assim, o principal índice da bolsa brasileira fechou em alta de 2,12%, aos 100.763 pontos. O Ibovespa não fechava acima dos 100.000 pontos desde 15 de junho.  O dólar comercial terminou a segunda-feira em queda de 0,35%, cotado a R$ 5,233 na compra e a R$ 5,234 na venda.

Europa

As bolsas europeias estão operando em alta nesta manhã, acompanhando os ganhos do mercados da Ásia. Na Espanha, nesta terça-feira (28), a cúpula da OTAN começa a discutir sobre a guerra na Ucrânia, o que sempre causa certa instabilidade aos mercados. Atenção ainda para a fala de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu. Ela minimizou as preocupações sobre uma recessão na Zona do Euro, mas também apontou que sua equipe está pronta para aumentar as taxas de juros em um ritmo mais rápido se a inflação continuar subindo.

FTSE 100 (Reino Unido), +0,85%
DAX (Alemanha), +0,77%
CAC 40 (França), +1,38%
FTSE MIB (Itália), +1,11%

Estados Unidos

Os índices futuros dos EUA revertem parte das perdas de ontem (27), com investidores reequilibrando seus portfólios com o final do trimestre. Os investidores dos EUA estarão analisando de perto mais dados, incluindo a confiança do consumidor de junho e os preços das casas em abril, para avaliar a saúde da economia.

Dow Jones Futuro (EUA), +0,50%
S&P 500 Futuro (EUA), +0,47%
Nasdaq Futuro (EUA), +0,48%

Ásia

As bolsas da Ásia fecharam em alta hoje, após a China decidir promover o relaxamento das restrições em Xangai e Pequim, com o número de casos de Covid-19 sobre controle.

Shanghai SE (China), +0,89%
Nikkei (Japão), +0,66%
Hang Seng Index (Hong Kong), +0,85%
Kospi (Coreia do Sul), +0,84%

Petróleo

Nesta manhã, os preços do petróleo seguem em alta pela terceira sessão consecutiva. Isto devido à percepção de que os principais produtores Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos não devem conseguir aumentar a produção significativamente, enquanto a agitação política na Líbia e no Equador aumenta preocupações com a oferta.

Petróleo WTI, +1,18%, a US$ 110,87 o barril
Petróleo Brent, +1,29%, a US$ 116,57 o barril

Agenda

Nos EUA, serão divulgados os índices de confiança do consumidor de junho; e estoques de petróleo (API) Semanal.

Por aqui no Brasil, há preocupação com os riscos fiscais que podem aumentar com a PEC do Combustíveis que deve ser apresentada, nesta terça-feira (28), pelo relator Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). Nos indicadores econômicos, saem confiança da indústria de junho; Caged de maio; e relatório mensal da dívida pública.

Redação ICL Economia
Com informações das agências

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