Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 3,77%, abaixo dos 4,14% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2023, o IPCA-15 foi de 0,57%.
Enquanto as famílias de renda muito baixa tiveram alta de 0,22%, as de renda alta registraram aumento de 0,05%.
Problemas relacionados às questões climáticas fizeram os preços dos alimentos, em geral, aumentarem nos últimos meses. Em março, os preços seguem subindo, mas com menos intensidade.
No segmento do consumidor, onde se observou uma desaceleração na média de variação do índice, as mudanças foram impulsionadas principalmente pelo grupo de alimentação.
Com esse resultado, o índice acumula queda de -0,91% no ano e de -4,26% nos últimos 12 meses.
Grupo de Alimentação e Bebidas teve alta de 0,91% e impacto de 0,19 p.p. no índice geral.
Com os resultados, o IPCA-15 acumulou 4,47% na janela de 12 meses. Destaque foi o grupo de Alimentação e bebidas, que subiu 1,53% no mês.
Segundo o IBGE, os preços de alimentos in natura, mais impactados pelo clima, estão entre os itens que mais subiram em 2023, enquanto alimentos como óleo de soja e carne, registraram deflação.
Fenômeno climático já está trazendo impactos para a agricultura, não só para as culturas de ciclos mais curtos, como as hortaliças, mas também para as commodities, como soja e milho. As projeções indicam que o El Niño, associado às altas temperaturas, deve persistir até abril de 2024.