Segundo o IBGE, os preços de alimentos in natura, mais impactados pelo clima, estão entre os itens que mais subiram em 2023, enquanto alimentos como óleo de soja e carne, registraram deflação.
Fenômeno climático já está trazendo impactos para a agricultura, não só para as culturas de ciclos mais curtos, como as hortaliças, mas também para as commodities, como soja e milho. As projeções indicam que o El Niño, associado às altas temperaturas, deve persistir até abril de 2024.
No acumulado do ano, segmento variou 0,1% e, nos últimos 12 meses, houve estabilidade, a mesma observada desde maio de 2023.
Economistas esperam índices controlados em 2024.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete registraram alta em dezembro. Maior peso individual veio do reajuste das passagens aéreas, que subiram 9,02% no período.
Enquanto as três faixas de renda de menor poder aquisitivo apresentaram taxa de inflação de 0,20%, a variação de preços registrada no segmento de renda alta foi de 0,58%.
Outro destaque da inflação de novembro foi o grupo Habitação, que registrou alta de 0,48%, influenciado por diversos reajustes que foram aplicados por concessionárias de serviços públicos.
A maior variação (0,82%) e o maior impacto (0,17 p.p.) vieram de Alimentação e bebidas.