Queda da qualidade na distribuição de energia evidencia problema.
"É dever da concessionária, pelo fato de estar encarregada da prestação de um serviço público, compartilhar as informações de seu controle operacional em tempo real com a Aneel, a Arsesp, o governo de São Paulo e os municípios afetados", disse o TCU.
Documento da Aneel permite descumprimento de regras em casos de apagão. Calcula-se que cerca de 2,2 milhões de clientes sejam afetados pela permissão para extrapolar os limites de duração e frequência de apagões.
Segundo informações do blog de Valdo Cruz, do g1, Lula está irritado com o apagão e a atuação da Aneel no caso. Os diretores atuais da agência reguladora foram todos indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com o levantamento da entidade, só o varejo acumulava até ontem perdas de pelo menos R$ 536 milhões. No caso dos serviços, os prejuízos somam R$ 1,1 bilhão no acumulado de três dias até ontem.
Alexandre Silveira dá mais três dias para a concessionária solucionar problemas mais graves.
Em São Paulo, mais pessoas ficaram sem luz do que a Flórida depois da passagem do furacão Milton.
Falta de energia afetou 2,1 milhões de pessoas por uma semana.
O economista e fundador do ICL, Eduardo Moreira, diz que o primeiro passo, depois da privatização, é cortar custos, "piorando a qualidade, mandando um monte de gente embora, fazendo o serviço ficar menos confiável e aumentando o preço do produto". Depois, pede ajuda ao Estado.