Mais de 66% das crianças menores de 14 anos são pobres, ou seja, duas em cada três.
A inflação na Argentina tem desacelerado desde que o anarcocapitalista assumiu o governo, em dezembro de 2023. Porém, a um preço muito alto para a população do país.
Pobreza aumentou mais de 11 pontos percentuais em relação a 2023.
Os setores que mais recuaram foram a construção, indústria manufatureira e comércio, enquanto a atividade agrícola mostrou recuperação.
A queda na atividade econômica foi pior do que esperavam os analistas, que previam uma redução de 1,9%.
"Milei prova que não vale a pena apostar no modelo neoliberal", avaliou economista e fundador do ICL (Instituto Conhecimento Liberta).
O resultado interrompeu um ciclo de cinco meses consecutivos de desaceleração. Quando considerado o primeiro semestre de 2024, a taxa acumulada é de 79,8%.
O resultado deixa a economia argentina em recessão técnica, o que acontece quando a atividade econômica de um país cai por dois trimestres seguidos.