Enquanto elevou as projeções de inflação e câmbio para este ano, mercado reduziu as do PIB e agora aposta que a Selic permanecerá como está.
Para este ano, a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) passou de 3,88% para 3,90%. Já para o ano que vem, a projeção do indicador avançou de 3,77% para 3,78%.
No ano, as exportações totalizam US$ 138,8 bilhões e as importações, US$ 102,9 bilhões. Com isso, até agora foi registrado um superávit de US$ 35,8 bilhões.
Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) entrou com representação para “identificar eventuais desvios de finalidade pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na definição da taxa Selic”. Eduardo Moreira também apontou manipulação do relatório do BC e influência de Campos Neto sobre o mercado.
Para este ano, a previsão do indicador subiu de 3,80% para 3,86% e, para 2025, de 3,74% para 3,75%. PIB e Selic permaneceram estáveis.
Para a inflação deste ano, os analistas elevaram a expectativa de 3,76% para 3,80%. Para 2025, a estimativa de inflação avançou de 3,66% para 3,74%.
Projeção para a inflação subiu de 3,72% para 3,76% ao fim de 2024, e de 3,64% para 3,666% para 2025. Já a projeção para a Selic avançou de 9,63% para 9,75% no fim de 2024, e permaneceu em 9% em 2025.
Petróleo e açúcar puxaram volume exportado no mês passado.
Analistas reduziram as apostas para o corte da Selic na reunião do Copom do BC que começa amanhã (7). A decisão será anunciada na quarta-feira (8) e, agora, o mercado aposta em queda de 0,25 ponto percentual e não mais de 0,50 p.p.