Documento também revê de 3,2% para 3,4% a expectativa da inflação para 2025. Autoridade monetária cita surpresas "positivas" na economia no 1º trimestre e reconstrução do Rio Grande do Sul entre as razões para elevar projeção de crescimento da economia.
O governo federal publicou ontem (26), em edição extra do Diário Oficial da União, o decreto que institui, a partir de 2025, a meta contínua, sem vinculação ao ano-calendário, atualmente em vigor.
Eduardo Moreira apontou possibilidade de manipulação em prognósticos feitos por bancos sob anonimato.
Depois de várias tentativas de interferência na política econômica do governo, agora o Banco Central usa as redes sociais para a sua 'campanha'.
Diretor de Política Monetária do BC também disse que o avanço recente do dólar ante o real gera um "incômodo".
Os membros do colegiado afirmaram que "o cenário prospectivo de inflação se tornou mais desafiador", e por isso reafirmaram, unanimente, que devem perseguir a reancoragem das expectativas para o IPCA de 2024 e 2025.
Os investimentos estrangeiros diretos subiram 6,2% no acumulado do ano, para US$ 30,23 bilhões.
No relatório divulgado na manhã desta segunda-feira (24) pelo BC, os agentes elevaram a inflação medida pelo IPCA de 3,96% para 3,98% este ano, e de 3,80% para 3,85% para 2025. No caso deste ano, foi a sétima alta seguida projetada pelos analistas.
Deborah Magagna criticou título de reportagem da Folha de S.Paulo, que atrela a alta da moeda norte-americana, ontem (20), às críticas do presidente sobre a decisão do Copom de interromper o ciclo de cortes da taxa Selic.
Na avaliação do economista e fundador do ICL, mercado financeiro vem especulando com o dólar com o objetivo de interferir na escolha do futuro presidente do Banco Central.