Por sua vez, para 2025 a projeção de inflação avançou ligeiramente, de 3,51% para 3,52%, na última semana.
O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país.
Para 2024, a projeção foi elevada de 3,81% para 3,82%. Já para o próximo ano, a estimativa de inflação avançou de 3,50% para 3,51%.
Comitê reforça que "houve um progresso desinflacionário relevante", em linha com o antecipado pela autoridade monetária, mas que ainda há um caminho longo a percorrer para a ancoragem das expectativas e o retorno da inflação à meta.
Uma das poucas mudanças feitas na previsão foi em relação ao dólar para 2026, que caiu de R$ 5,05 para R$ 5,04.
Em 2022, o rombo tinha sido de US$ 48,25 bilhões. O resultado do ano passado foi o menor saldo negativo desde 2020.
Essa foi a quinta redução seguida na Selic, que agora está no menor patamar desde março de 2022 (10,75%). Comunicado do colegiado fala em "serenidade" e "moderação" na condução da política monetária diante de cenário global desafiador.
Durante o governo de Jair Bolsonaro, as reservas caíram 13%. No ano passado, elas avançaram 9,34% ante o ano anterior e atingiram o nível mais alto desde março de 2022.
Foi a terceira queda seguida do indicador projetada por analistas consultados para a publicação do Banco Central. PIB e taxa Selic ficam estáveis.
Expectativa do mercado financeiro é que a Selic, atualmente em 11,75% ao ano, encerre 2024 na casa dos 9% ao ano.