O governo do presidente Lula publicou, na sexta-feira passada (14), no Diário Oficial da União (DOU) as regras para funcionamento da tarifa social. Proposta tramitou 11 anos no Congresso.
Lula informou ainda que deve anunciar, na próxima segunda-feira (13), o acordo para a suspensão do pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União. E na terça (14), medidas para as pessoas físicas afetadas.
O estudo identifica ainda que, entre 2019 e 2023, o rendimento per capita do grupo de domicílios que recebia o Bolsa Família cresceu 42,4% (de R$ 446 para R$ 635), enquanto entre aqueles que não recebiam, a variação foi de 8,6% (de R$ 2.051 para R$ 2.227).
O economista, que é mestre em Teoria Econômica pela Universidade Estadual de Maringá (PR) e influenciador de economia na internet, falou sobre seu trabalho para combater a desinformação aos economistas do ICL Deborah Magagna e André Campedelli.
Levantamento é do Instituto Fome Zero e abrange o período entre o quarto trimestre de 2022 e o mesmo período de 2023.
Os cálculos são de pesquisadores do Ipea e da FGV Social. A maior variação real positiva no ganho da renda ocorreu entre os trabalhadores do setor privado sem carteira assinada (14,9%).
Com a revisão cadastral, o governo Lula quer passar a peneira no programa, evitando que pessoas recebam o benefício de forma irregular e garantindo acesso a ele a quem realmente precisa.
Contudo, dos 45 milhões de brasileiros que devem permanecer na pobreza, 71% são negros. Para pesquisadores, resultado demonstra que, sozinho, o novo Bolsa Família não dá conta de "enfrentar todos os obstáculos estruturais a uma maior equidade e inclusão social".