Técnicos do governo calculam entre 400 mil e 500 mil pessoas recebendo o Bolsa Família indevidamente.
O orçamento total previsto para o ano que vem é de R$ 5,87 trilhões, dos quais R$ 2,77 trilhões são despesas com a rolagem da dívida pública.
O novo programa social substituirá o Auxílio Gás, pago em dinheiro, de forma gradativa a partir de janeiro de 2025.
Segundo o ministro Wellington Dias (Desenvolvimento Social), que cuida do Bolsa Família, com a inflação sob controle, o valor médio pago às famílias (R$ 681,09 por mês) mantém o poder de compra dos beneficiários.
O governo do presidente Lula publicou, na sexta-feira passada (14), no Diário Oficial da União (DOU) as regras para funcionamento da tarifa social. Proposta tramitou 11 anos no Congresso.
Lula informou ainda que deve anunciar, na próxima segunda-feira (13), o acordo para a suspensão do pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União. E na terça (14), medidas para as pessoas físicas afetadas.
O estudo identifica ainda que, entre 2019 e 2023, o rendimento per capita do grupo de domicílios que recebia o Bolsa Família cresceu 42,4% (de R$ 446 para R$ 635), enquanto entre aqueles que não recebiam, a variação foi de 8,6% (de R$ 2.051 para R$ 2.227).
O economista, que é mestre em Teoria Econômica pela Universidade Estadual de Maringá (PR) e influenciador de economia na internet, falou sobre seu trabalho para combater a desinformação aos economistas do ICL Deborah Magagna e André Campedelli.