O abono salarial, espécie de 13º salário pago a trabalhadores com carteira que ganham até dois salários mínimos, deve ser alvo de um redesenho.
Os ministros passaram o dia ontem em mais uma sequência de reuniões para fechar o pacote de corte de gastos, mas nenhum anúncio oficial foi feito.
Número de benefícios saltou de 48,4 mil em 2021 para 155,8 mil em 2024.
O presidente Lula quer ouvir ministros de fora da área econômica.
O projeto visa a garantir que permaneçam no programa apenas pessoas que realmente se enquadram no benefício. No ano que vem, o programa custará R$ 118 bilhões aos cofres públicos.
O secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas do Ministério do Planejamento, Sérgio Firpo, disse que o diagnóstico é de ser necessário diferenciar o reajuste do BPC da correção do valor da aposentadoria.
O orçamento total previsto para o ano que vem é de R$ 5,87 trilhões, dos quais R$ 2,77 trilhões são despesas com a rolagem da dívida pública.
Detalhamento das áreas atingidas foi anunciado ontem (28) pela equipe econômica. Governo tem até esta 6ª feira (30) para entregar Orçamento de 2025.
Taxa de cessação projetada com a revisão do benefício é de 11,25%, o que significa que a cada 100 beneficiários, 11 terão os repasses encerrados.
Estão na mira do órgão pelo menos 800 mil auxílios-doença até o final deste ano.