Proposta atingir apenas pessoas físicas, incluindo MEI (microempreendedores individuais) e as chamadas ME (microempresas). As grandes empresas são poupadas.
Dados do Banco Central divulgados nesta sexta-feira (3) mostram recuo nos juros do cheque especial para pessoas físicas, mas alta nos juros bancários de empréstimos tomados por elas.
Mais de 70% afirmam ter dívidas a vencer, diz CNC.
A taxa média de juros cobrada pelos bancos em operações com pessoas físicas e empresas caiu 0,3 ponto percentual, para 40,2% ao ano, no menor patamar desde junho de 2022.
Número de inadimplentes chegou a 72,07 milhões, segundo a Serasa.
Lembrando que a nova medida só vale para novos financiamentos.
O recuo da taxa bancária acontece após o Banco Central ter começado a reduzir o juro básico da economia, a Selic, em agosto deste ano.
Índice de famílias inadimplentes ficou em 29%, ante 29,7% registrados no mês anterior, mostra a pesquisa. O economista-chefe da CNC e responsável pela pesquisa, Felipe Tavares, diz que indicadores melhores indicam eficácia do programa Desenrola Brasil.
Movimento "Parcelo Sim!" tem a adesão de 11 entidades. Em manifesto, grupo argumenta que muitos brasileiros, principalmente os de baixa renda, usam o cartão para parcelar compra de bens, mas também remédios e compras nos supermercados.
Segundo o BC, taxa média cobrada de pessoas físicas e empresas recuou de 43,5% para 43,3% ao ano, no período de agosto para setembro de 2023. Juros do cheque especial subiu, enquanto o do rotativo do cartão caiu no período. Mas, ainda assim, continuam altos.