Dados do Banco Central (BC), referentes a junho, apontam que a taxa média do rotativo está em 437,2% ao ano. Em 12 meses, a dívida mais do que quintuplica. Algumas financeiras chegam a cobrar quase 1.000%, segundo o BC
Ministro da Fazenda anunciou que deseja reduzir taxa que dói no bolso de todas as famílias
Dados do Banco Central divulgados nesta 4ª feira mostram que endividamento das famílias brasileiras ficou estável em 48,5% da renda acumulada nos 12 meses até maio em relação a abril
Em outra frente, o diretor de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, Renato Gomes, disse ontem (6) que a instituição quer desenvolver medidas para reduzir as taxas cobradas pelos cartões de crédito e instituir mudanças na forma como os brasileiros usam essa modalidade de crédito
Trata-se do maior patamar em seis anos dos juros. Outras taxas também subiram em março, segundo o BC, como a do parcelado do cartão, que subiu para 192% ao ano
A taxa de juros no rotativo do cartão de crédito pode virar uma dívida até cinco vezes maior passados 12 meses. Em fevereiro, a taxa média cobrada foi de 14,68% ao mês, ultrapassando 417,43% ao ano
Fernando Haddad vai apresentar um estudo em breve, com o Banco Central nas discussões. A redução do juro do cartão de crédito rotativo é uma das 14 medidas do pacote para destravar o crédito bancário, prometido pelo governo
Dados de relatório da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado mostram que juros do cartão de crédito para quem atrasa o pagamento pode chegar a 182% ao ano, enquanto o do cheque especial, a 132%
Segundo a CNC, duas a cada dez famílias que recebem até 10 salários mínimos mensais se declararam "muito endividadas". As dívidas chegam a comprometer 30,9% da renda dessas pessoas
Especificamente nas operações dos bancos com pessoas físicas, o valor médio da taxa de juros subiu para 56,6% ao ano, em outubro. É o maior patamar desde fevereiro de 2018 (56,9% ao ano)