Redução ocorreu entre famílias de maior renda e público masculino.
Foi primeiro resultado negativo desde abril, conforme os dados divulgados ontem (18) pela confederação.
“A manutenção do índice de endividamento revela certa preocupação com a inadimplência por parte das famílias, que têm aproveitado o momento para amenizar as dívidas, em vez de fazer novos compromissos”, disse o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros. Cartão de crédito continua sendo o vilão.
Índice teve alta de 0,5% em junho de 2024 em relação a maio, diz CNC.
Segundo a ministra, "buscar a Justiça é não querer pagar". Ela vê como infundada alegação de que abrir dados sobre salários poderia disponibilizar segredos empresariais a concorrentes. "Não tem lógica isso."
Segundo a CNC, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) registrou uma queda de 0,5% em relação a janeiro, atingindo 105,7 pontos, maior patamar para o mês desde 2015.
Índice de famílias inadimplentes ficou em 29%, ante 29,7% registrados no mês anterior, mostra a pesquisa. O economista-chefe da CNC e responsável pela pesquisa, Felipe Tavares, diz que indicadores melhores indicam eficácia do programa Desenrola Brasil.
Percentual de famílias com dívidas caiu de 77,4% em julho para 75,4% em agosto. A inadimplência das famílias com dívidas, porém, cresceu em todas as faixas de renda nas comparações mensal e anual
Em julho, percentual de famílias endividadas ficou em 78,1%, queda de 0,4 ponto percentual. Redução foi maior, de 0,7%, para famílias de classe média
Segundo a CNC, duas a cada dez famílias que recebem até 10 salários mínimos mensais se declararam "muito endividadas". As dívidas chegam a comprometer 30,9% da renda dessas pessoas