Os anúncios eleitoreiros são consequências, na realidade, da queda das cotações internacionais do petróleo, e têm sido feitos "a conta-gotas" para gerar notícias positivas para mais votos ao atual governo
O preço do barril do petróleo passa de US$ 119, no final de agosto, para os atuais US$ 92 no mercado internacional
Candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) vem tentando diminuir os preços dos combustíveis no país
Apesar das 4 reduções recentes no preço da gasolina, o governo Bolsonaro é campeão em aumentos do combustível, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Energia gerada pelas usinas termelétricas é mais cara e poluente que as demais fontes de energia. E será o consumidor que vai pagar a conta.
Governo envia projeto ao Congresso Nacional para permitir o acesso de terceiros a dutos de transporte e terminais aquaviários. O movimento é mais uma tentativa de baixar ainda mais o litro da gasolina nos dias que antecedem a campanha eleitoral
No primeiro semestre, 18% dos inadimplentes deixaram de quitar despesas com alimentação e, por isso, foram parar na lista de calote, com restrição no CPF (Cadastro de Pessoa Física)
Preço do diesel tem nova redução de R$ 0,22 ou 4,07%, em relação aos atuais R$ 5,41. Valores dos demais combustíveis seguem inalterados.
Economistas afirmam que essa deflação não está relacionada com um comportamento natural da economia, já que ela reflete uma decisão de retirada de impostos sobre energia elétrica e combustíveis, com caráter explicitamente eleitoreiro
Segundo a Abicom, o preço do combustível teria que ser reduzido em R$ 0,64 por litro para alcançar a paridade internacional