Comitê reforça que "houve um progresso desinflacionário relevante", em linha com o antecipado pela autoridade monetária, mas que ainda há um caminho longo a percorrer para a ancoragem das expectativas e o retorno da inflação à meta.
Essa foi a quinta redução seguida na Selic, que agora está no menor patamar desde março de 2022 (10,75%). Comunicado do colegiado fala em "serenidade" e "moderação" na condução da política monetária diante de cenário global desafiador.
Expectativa do mercado financeiro é que a Selic, atualmente em 11,75% ao ano, encerre 2024 na casa dos 9% ao ano.
Picchetti vai substituir Fernanda Guardado, na diretoria de Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos, e Teixeira entrará no lugar de Mauricio Moura, diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, cujos mandatos terminam no dia 31 de dezembro.
Trecho do documento também reforça cautela, por parte dos países emergentes como o Brasil, com o cenário externo.
Segundo Haddad, o corte nos juros é "boa notícia para as famílias" e afirmou que investidores podem se preparar para um ciclo de crescimento "mais sustentável, com baixa inflação e baixo desemprego"
Trecho do comunicado divulgado com a decisão diz: "Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões".
"Temos gordura para queimar na política monetária, nossa taxa de juro real ainda está muito distante do segundo colocado", disse o ministro da Fazenda