O déficit do mês aconteceu apesar de um aumento na arrecadação federal, que somou um recorde histórico para o período de R$ 190,5 bilhões. Resultado foi influenciado pelo pagamento de precatórios.
Ao propor a mudança, o Executivo indica ainda a possibilidade de novo déficit no ano que vem, já que a meta conta com uma margem de tolerância de 0,25% do PIB para mais ou menos.
Resultado foi melhorado pela balança comercial de bens, que registrou superávit de US$ 4,4 bilhões em janeiro de 2024, ante US$ 884 milhões apontados em janeiro de 2023.
Ministério da Previdência Social diz que tem sido procurado por administrações municipais com regimes próprios de previdência, que seriam beneficiadas com redução da alíquota da folha de pagamentos de servidores.
Somente as despesas com juros totalizaram R$ 718 bilhões em 2023, ou 6,6% do PIB, contra R$ 586 bilhões (5,82% do PIB), conforme dados do Banco Central divulgados nesta quarta-feira (7).
Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, o valor equivale a 93% da dívida pública líquida, atualmente em R$ 6,4 trilhões. A conta inclui o total de aposentados, incluindo civis, militares e do Judiciário, que geralmente recebem valores maiores.
Segundo dados do BC divulgados nesta sexta-feira (5), as contas do setor público consolidado registraram um déficit primário de R$ 119,55 bilhões nos onze primeiros meses deste ano.
A balança comercial fechou com o superávit de US$ 6,673 bilhões em novembro, ante saldo positivo de US$ 4,669 bilhões em novembro de 2022. É o maior superávit comercial para o mês de novembro da série histórica do BC.
O compromisso fiscal demasiado que Haddad possui é um tanto quanto exagerado. É uma visão mais ligada ao liberalismo.