Fazenda e Planejamento também aumentaram a previsão para o rombo nas contas do governo neste ano para R$ 145,4 bilhões.
No mesmo período de 2022, déficit foi de US$ 21,09 bilhões. Investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira também registraram queda nos primeiros cinco meses deste ano, para US$ 29,69 bi, valor também menor em relação à mesma base de comparação do ano passado (US$ 37,82)
Na avaliação da equipe econômica do governo, a pioria na estimativa de déficit das contas públicas para este ano se deu devido ao aumento de despesas, principalmente às atreladas ao salário mínimo
Apesar do déficit nas contas do Governo Central, o resultado veio melhor do que o esperado pelas instituições financeiras. Mesmo com rombo em março, o Governo Central acumula superávit primário de R$ 31,4 bilhões em 2023
No primeiro trimestre de 2023, o déficit foi de US$ 11,82 bilhões nas contas externas. Mas o valor é 40% menor que o registrado no mesmo período do ano passado (US$ 16,56 bilhões)
Os investimentos diretos no país surpreenderam negativamente, registrando o menor fluxo para o mês em três anos, segundo dados do Banco Central
Ministra explica que nova regra fiscal trata não só pelo lado das receitas, mas também pelo lado das despesas, de olho na estabilização da relação dívida/PIB, e incremento da receita com carga tributária
Se confirmada a nova projeção, o déficit primário vai representar 1% do Produto Interno Bruto (PIB), patamar que tem sido defendido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad
Visto com reservas pelo mercado financeiro, Haddad manda recado a investidores, ao dizer que "não existe mágica e malabarismos financeiros" na gestão da economia
"Herança" a ser bancada pelos consumidores corresponde a valores de empréstimos feitos ao setor durante a pandemia, para cobrir os rombos da crise energética de 2021, contratação de termelétricas e contrapartidas da privatização da Eletrobras