Segundo o ministro da Casa Civil, o presidente Lula considera as duas áreas como "investimentos" não gastos.
Em 2023, por exemplo, foi destinado quase um R$ 1 trilhão para essas áreas.
Decisão atende a pedido da Apeoesp, que argumenta que concessão ignora princípio da gestão democrática da educação.
Governo estipulou R$ 15,2 milhões ao mês, mas consórcio arrematou por R$ 11,98 milhões.
Enquanto isso, a média de jovens nessa situação nos países no âmbito da OCDE era de 13,8% em 2023.
No ensino fundamental, o governo Bolsonaro destinou US$ 3,6 mil (cerca de R$ 20,1 mil) por aluno do ensino fundamental, enquanto a média de países da OCDE destinou o equivalente a US$ 11,9 mil.
“Enquanto eu puder colocar dinheiro na educação, é proibido qualquer ministro meu utilizar a palavra ‘gasto’. Educação é investimento, investimento e investimento”, afirmou Lula.
Retrato do setor está no estudo Brasil: mestres e doutores, do CGEE.
O ministro das Relações Institucionais também disse que o governo avalia compensar redução de juros de dívidas dos estados com investimentos em educação e infraestrutura.