Sob investigação do Ministério de Minas e Energia devido às constantes quedas de energia, principalmente em São Paulo, o contrato de concessão da Enel com o governo federal é de 30 anos, com encerramento previsto para 2028.
Na última segunda-feira (1º), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, determinou a abertura de processo administrativo para “averiguar as falhas e transgressões da concessionária".
A empresa alegou que interrupções foram provocadas pelas chuvas.
Falta de energia afetou 2,1 milhões de pessoas por uma semana.
Estudo do Idec mostra que quase um terço da população do país ficou sem energia para além do permitido pela Aneel no ano passado.
Contratos firmados por 30 anos com a Enel e a Light, no RJ, e da EDP, no ES, vencem nesta gestão. Até 2031, serão 20 vencimentos.
Promotoria também instaura inquérito civil para apurar atuação da companhia durante blecaute que atingiu SP após o temporal de sexta-feira passada (3). Ontem à noite, balanço da empresa informava que 107 mil endereços permaneciam no escuro havia mais de 24 horas.
Prefeito de SP afirmou que o tema é “complexo” e caro, já que o custo do enterramento de toda a fiação da cidade é estimado em R$ 20 bilhões. Passados mais de três dias das chuvas, há moradores e comerciantes sofrendo as consequências do temporal de sexta-feira passada.