Caso a proposta receba o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, despesas como Previdência e pisos com saúde e educação teriam de se sujeitar ao limite geral do arcabouço fiscal.
“Penso que o presidente está com essa informação fresca na cabeça para considerar a possibilidade de um anúncio em breve”, disse Haddad, durante participação de evento promovido por um banco.
Do total anunciado, R$ 11,2 bilhões se referem a bloqueio e R$ 3,8 bilhões de contingenciamento.
"Tem viés. [...] Então temos que corrigir isso para que nós tenhamos uma sociedade melhor. E isso vale para tudo", disse o ministro da Fazenda, durante participação em evento em São Paulo.
Na avaliação do secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, a maior punição para o Banco Central seria perder a credibilidade.
Na avaliação do ministro, o governo "precisa comunicar melhor os resultados econômicos que o país está atingindo".
"Está encomendado pelo presidente Lula, que vai ter a sabedoria de saber o que fazer e o que não fazer para não prejudicar a população mais pobre deste país", afirmou o ministro da Fazenda.
De acordo com informações da Receita Federal, os benefícios fiscais concedidos pelo governo deverão somar R$ 523,7 bilhões em 2024, o equivalente a 4,5% do PIB.
Empresa pode se beneficiar de descontos de 65%. Valor pode ajudar a incrementar o caixa do governo, em um momento em que a equipe econômica busca recursos para cumprir a meta fiscal deste ano.