Juros dos EUA estão no maior patamar em 22 anos, trazendo implicações para economias emergentes, como a do Brasil.
Por outro lado, dívida pública externa cresceu 8,89%, a R$ 273,83 bilhões, puxada pela alta do dólar e lançamento de títulos no exterior.
Em comunicado divulgado com a decisão, o banco central norte-americano apontou que a inflação vem diminuindo, mas ainda permanece elevada.
Em entrevista concedida após o anúncio da decisão, o presidente da autoridade monetária norte-americana disse que, se economia evoluir dentro do projetado, taxa pode chegar a "4,6% no fim de 2024, 3,6% no final de 2025 e 2,9% no final de 2026".
Os bancos centrais do Brasil e dos EUA anunciam, nesta quarta-feira (13), suas decisões sobre as taxas de juros. Por lá, a expectativa é de manutenção, enquanto aqui, a projeção é de corte de 0,50 p.p. na Selic.
No comunicado divulgado, Fomc sinaliza que "condições financeiras e de crédito mais restritivas para famílias e empresas provavelmente pesarão sobre a atividade econômica, as contratações e a inflação”.
Dados mostram que a economia estadunidense continua aquecida e praticamente enterra a possibilidade de fim do ciclo de aumento das taxas de juros pelo Fed (Federal Reserve).
Dólar fecha em leve alta frente ao real, cotado a R$ 4,88
Decisão veio acompanhada de projeções que podem resultar no aumento da taxa de juros entre 5,5% e 5,75% até o final de 2023, com a manutenção de uma política de aperto em 2024