Em comunicado divulgado com a decisão, o banco central norte-americano apontou que a inflação vem diminuindo, mas ainda permanece elevada.
Em entrevista concedida após o anúncio da decisão, o presidente da autoridade monetária norte-americana disse que, se economia evoluir dentro do projetado, taxa pode chegar a "4,6% no fim de 2024, 3,6% no final de 2025 e 2,9% no final de 2026".
Os bancos centrais do Brasil e dos EUA anunciam, nesta quarta-feira (13), suas decisões sobre as taxas de juros. Por lá, a expectativa é de manutenção, enquanto aqui, a projeção é de corte de 0,50 p.p. na Selic.
No comunicado divulgado, Fomc sinaliza que "condições financeiras e de crédito mais restritivas para famílias e empresas provavelmente pesarão sobre a atividade econômica, as contratações e a inflação”.
Dados mostram que a economia estadunidense continua aquecida e praticamente enterra a possibilidade de fim do ciclo de aumento das taxas de juros pelo Fed (Federal Reserve).
Dólar fecha em leve alta frente ao real, cotado a R$ 4,88
Decisão veio acompanhada de projeções que podem resultar no aumento da taxa de juros entre 5,5% e 5,75% até o final de 2023, com a manutenção de uma política de aperto em 2024
Expectativa praticamente unânime do mercado é que o Copom mantenha o ritmo de corte da taxa de juros em 0,5 ponto percentual, reduzindo a Selic para 12,75% ao ano
Dólar sobe 0,35% frente ao real, cotado a R$ 4,872 na compra e a R$ 4,873 na venda