Destaca-se o aumento significativo de 5,1 pontos na confiança do Comércio.
Com esse resultado, o índice acumula queda de -0,60% no ano e de -3,04% nos últimos 12 meses.
Para economista do FGV IBRE, o cenário macroeconômico de manutenção da queda na taxa de juros, controle de inflação e melhores resultados no emprego e na renda podem representar um caminho positivo para recuperação da confiança do setor que vem enfrentando dificuldades nesse início de ano.
Em médias móveis trimestrais, o índice subiu pelo quinto mês consecutivo.
Há uma perspectiva positiva relacionada ao ambiente de negócios no segundo semestre e também sobre contratações nos próximos meses.
Entre as faixas de renda, a alta da confiança ocorreu nas faixas mais baixas, com maior magnitude na faixa 1 (renda de até R$ 2.100,00).
No segmento do consumidor, onde se observou uma desaceleração na média de variação do índice, as mudanças foram impulsionadas principalmente pelo grupo de alimentação.
O destaque setorial dos primeiros três meses do ano, apesar da queda em março, continua sendo a indústria.
Com esse resultado, o índice acumula queda de -0,91% no ano e de -4,26% nos últimos 12 meses.
O primeiro trimestre do ano se encerra de forma positiva, indicando um cenário mais favorável em comparação ao final de 2023.