Índice acumula queda de 3,32% nos últimos 12 meses.
A recuperação se mantém pelo quarto mês consecutivo.
Apesar do controle da inflação e da resiliência do mercado de trabalho, os juros e o endividamento elevados continuam a exercer pressão sobre a situação financeira e o consumo das famílias.
Combustíveis, açúcar e soja explicam a desaceleração do índice ao produtor, que registrou alta de 0,42%, aproximadamente metade da variação do mês anterior, segundo a pesquisa.
Entre as evidências mais importantes da análise, destaca-se no período recente o crescimento da renda dos muito ricos a um ritmo duas a três vezes maior do que a média registrada por 95% dos brasileiros.
Dados mostram que, em dezembro, houve alta em quatro dos seis principais segmentos do setor.
O resultado de ICS de dezembro refletiu principalmente a piora das perspectivas dos empresários do setor sobre o futuro.
Considerando o período de janeiro a dezembro, esta foi a menor taxa registrada pelo índice desde o início de sua série histórica, aponta o FGV Ibre.
Indicador subiu 2,6 pontos em dezembro, para 95,3 pontos, melhor resultado desde outubro de 2022 (95,7 pontos). Setor fecha 2023 com recuperação da confiança pelo segundo mês consecutivo.
Indicador medido pela FGV Ibre acumula alta de 3,44% nos últimos 12 meses.