A subdiretora do fundo, Gita Gopinath, esteve no país na semana passada, onde se reuniu com o presidente, economistas, sindicalistas e representantes de organizações sociais.
A projeção anterior do fundo era de crescimento de 1,5% este ano. Embora seja uma desaceleração em relação ao ano passado, FMI vê que o PIB do país volta a acelerar em 2025.
De acordo com a autoridade monetária, é necessário trabalhar para impulsionar as taxas de crescimento global acima de uma faixa anêmica de 3% no médio prazo.
Estados Unidos, China e Alemanha são as maiores economias do mundo este ano, segundo o relatório do órgão.
Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, país pode liderar “reglobalização sustentável”.
Brasil saiu da lista das dez maiores economias do mundo em 2020 e, no ano passado, ocupava a 11ª posição. FMI prevê que PIB brasileiro vai crescer 3,1% este ano.
Em julho, o fundo havia projetado crescimento do PIB em 2,1% este ano. Organismo atribuiu melhora nas projeções à “agricultura dinâmica e serviços resilientes no primeiro semestre de 2023" e, também, ao consumo, que se "manteve forte, apoiado pelo estímulo fiscal”.
Na avaliação de Lula, o Fundo Monetário Internacional (FMI) deveria levar em conta os danos causados à economia argentina pela grave seca que atingiu o país no começo do ano