Em comunicado oficial, o FOMC justificou o corte de 0,50 ponto percentual (p.p.) com base no progresso observado na inflação e no equilíbrio dos riscos.
Juros dos EUA estão no maior patamar em 22 anos, trazendo implicações para economias emergentes, como a do Brasil.
No comunicado divulgado, Fomc sinaliza que "condições financeiras e de crédito mais restritivas para famílias e empresas provavelmente pesarão sobre a atividade econômica, as contratações e a inflação”.
Decisão veio acompanhada de projeções que podem resultar no aumento da taxa de juros entre 5,5% e 5,75% até o final de 2023, com a manutenção de uma política de aperto em 2024
Expectativa praticamente unânime do mercado é que o Copom mantenha o ritmo de corte da taxa de juros em 0,5 ponto percentual, reduzindo a Selic para 12,75% ao ano
No comunicado divulgado pelo Federal Reserve consta que a inflação continua elevada diante dos indicadores recentes que apontam crescimento modesto do gasto e da produção. Também menciona que ganhos de empregos aumentaram nos últimos meses
Economista fundador do ICL vê fragilidade no atual cenário econômico global, após os problemas com bancos nos EUA e na Suíça. No Brasil, ele concorda com as críticas do presidente Lula sobre não fazer sentido manter a Selic tão alta
Segundo o comitê ligado ao Fed, o aumento na taxa de juros é apropriado para atingir uma postura de política monetária que seja suficientemente restritiva para retornar a inflação para 2% ao longo do tempo
Para a avaliação da taxa de juros, o FED considerou a projeção para a atividade econômica dos EUA, mais fraca do que a previsão de setembro. A possibilidade de a economia entrar em recessão, em 2023, é quase tão provável quanto o seu cenário base, consta na ata
Divulgação da ata dará a indicação para o mercado se o Fed manterá uma política de aumento de juros mais agressiva ou não