Em relação ao mês anterior, houve declínio de 1.651.784 toneladas (-0,6%).
Trata-se de um valor 4,7% ou 14,7 milhões de toneladas menor do que a safra obtida em 2023 (315,4 milhões de toneladas).
As variações climáticas afetaram negativamente as lavouras nas principais regiões produtoras, como no Centro-Oeste, Sudeste e na área conhecida como Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).
O Brasil liderou, em 2023, as exportações mundiais de soja, açúcar, café, suco de laranja, carne bovina, carne de frango, tabaco, celulose, milho e farelo de soja.
Segundo analistas entrevistados pelo jornal Valor Econômico, preços de alimentos in natura e carnes, além da supersafra brasileira de soja e relativa normalização do mercado de trigo, devem contribuir para o movimento.
O bom saldo comercial foi puxado pelo agronegócio e pela produção de petróleo nas reservas do pré-sal, contribuindo para o aumento do fluxo de dólares ao Brasil.
Na comparação com maio, a estimativa assinalou alta de 0,6%, com acréscimo de 1,9 milhão de toneladas. Desse total, 1,4 milhão refere-se alta na produção do milho.
Brasil beneficiou-se da valorização do petróleo no mercado internacional e também tirou proveito da safra recorde de grãos
Arroz, o milho e a soja, os três principais produtos deste grupo, somados, representam 91,5% da estimativa da produção
Para a economista do ICL Deborah Magagna, "apesar de julho ter apontado um avanço na produção industrial, os acumulados ainda são negativos"