Atualmente, os bens e os serviços brasileiros pagam, em média, 34% de tributos federais, estaduais e municipais.
Ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais discutem nesta quinta a proposta brasileira de taxar fortunas.
Segundo cálculos do Ministério da Fazenda, com a proposta será possível recolher cerca de R$ 20 bilhões com os tributos.
Conforme o estudo, a reforma tributária vai reduzir a carga sobre o consumo de 90% das famílias, mas o mecanismo de devolução parcial de tributos pode superar R$ 300 por mês para baixa renda
Objetivo da mudança feita pelo relator, deputado Pedro Paulo, é vencer a resistência à proposta no Congresso, como a do próprio presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Mudança foi feita após acordo com o governo Lula
Valor foi estimado pela organização Tax Justice Network
Texto prevê uma cobrança de 15% a 20% sobre os rendimentos dos fundos exclusivos, que deve acontecer duas vezes por ano, por meio do imposto chamado "come-cotas"
Somente as compras internacionais acima de US$ 50 seguem com cobranças das alíquotas de 60% do Imposto de Importação (federal) e de 17% do ICMS (estadual)
Haddad disse que a alíquota do atual sistema tributário do Brasil é de 34%, “considerando todos os impostos”. Com o projeto da reforma tributária, a “alíquota será necessariamente menor
Além da tributação dos fundos dos super-ricos anunciada por Haddad nesta semana, organizações sociais e sindicatos defendem a regulamentação do Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF)