Analistas consultados para a publicação do Banco Central também aumentaram levemente as projeções do PIB e do câmbio este ano, e mantiveram a da taxa básica de juros
O resultado interrompeu um ciclo de cinco meses consecutivos de desaceleração. Quando considerado o primeiro semestre de 2024, a taxa acumulada é de 79,8%.
O grupo com principal impacto foi Alimentação e bebidas, apresentando alta de 0,44%, porém, menor que em maio (0,62%).
A estimativa do IPCA para este ano passou de 4,0 para 4,02%, na nona semana seguida de alta, enquanto a previsão para a inflação de 2025 avançou de 3,87% para 3,88%.
Alta do preço dos alimentos é compensada pela melhora no desempenho dos preços administrados e serviços livres.
Os juros altos, pontuou o presidente, "encarecem o crédito e limitam a atividade econômica”, impedindo o Brasil de alcançar uma curva de crescimento sustentável.
Para a inflação oficial, medida pelo IPCA, os economistas consultados pelo BC elevaram a projeção para 2024 de 3,98% para 4%. As estimativas para 2025 subiram levemente de 3,85% para 3,87% e as de 2026 foram mantidas em 3,60%.