Em relação à inflação oficial, medida pelo IPCA, os analistas da instituições financeiras mantiveram as estimativas para 2024 e 2025 estáveis em, respectivamente, 3,75% e 3,51%.
Piora na percepção ocorre principalmente entre os mais escolarizados, mais ricos, evangélicos e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Analistas consultados para a publicação reduziram de 3,79% para 3,75% a inflação deste ano, e de 3,52% para 3,51% a de 2025. Projeção do crescimento da economia passou de 1,80 para 1,85% em 2024.
Quanto à inflação, a SPE revisou sua previsão para o IPCA deste ano, projetando um aumento de 3,50%, ligeiramente abaixo da estimativa de 3,55% do último boletim.
Em comunicado divulgado com a decisão, autoridade monetária argumenta que "indicadores recentes sugerem que a atividade econômica tem se expandido a um ritmo sólido", e que a inflação diminuiu no ano passado, mas "permanece elevada".
Agentes subiram a expectativa de crescimento da economia de 1,78% para 1,80%. Para a inflação, projeção de alta passou de 3,77% para 3,79%.
Famílias de renda média alta foram as que mais sentiram a inflação.