Analistas consultados para a publicação do Banco Central também baixaram a projeção para o dólar este ano, de R$ 5 para R$ 4,92.
Entre os setores econômicos analisados, a indústria se destaca, com aumentos reais em 82,2% dos reajustes, seguida pelo setor de serviços, com ganhos reais em 79%. O comércio vem em terceiro lugar, com resultados acima da inflação em 56,4% dos casos.
No acumulado do ano passado, no entanto, houve queda da inflação para todos os segmentos em relação a 2022.
Combustíveis, açúcar e soja explicam a desaceleração do índice ao produtor, que registrou alta de 0,42%, aproximadamente metade da variação do mês anterior, segundo a pesquisa.
Meta será cumprida se inflação ficar entre 1,5% e 4,5%
Por outro lado, a balança comercial chinesa mostrou alívio em dezembro. Para o economista do ICL André Campedelli, os dados positivos "podem ser um bom sinal".
Indicador atingiu o nível mais alto desde o início dos anos 1990. Em dezembro, a inflação chegou a 25,5%, um pouquinho abaixo das previsões, após forte desvalorização do peso no mês passado.
O IPCA, divulgado nesta quinta-feira (11) pelo IBGE, fechou o ano passado com alta acumulada de 4,62%, enquanto a estimativa feita pelo Ministério do Orçamento na PLOA era de alta de 4,85%. Mudança é necessária para cumprimento do arcabouço fiscal.
Segundo o IBGE, os preços de alimentos in natura, mais impactados pelo clima, estão entre os itens que mais subiram em 2023, enquanto alimentos como óleo de soja e carne, registraram deflação.