No Brasil, o dólar começou o dia de ontem (6) a R$ 5,86, mas, na contramão do que aconteceu no mundo, caiu 1,26% e fechou ontem aos R$ 5,67.
Projeções de analistas indicam que, com o dólar alto, há mais pressões inflacionárias e, portanto, o ciclo de alta de juros no Brasil pode se tornar mais intenso.
Colegiado avalia que há uma assimetria altista em seu balanço de riscos para os cenários prospectivos para a inflação.
Mediana das projeções também aponta alta para a inflação, dólar e taxa Selic em 2025.
Se confirmado, será o primeiro estouro da meta desde 2022, e obrigará o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a escrever uma carta para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicando as razões do estouro.
"Estamos focados nas questões estruturais, que não se referem a este ou aquele ministério”, disse o ministro de Washington (EUA).
Ministro da Fazenda, porém, ressaltou que “no acumulado do ano, nós estamos entendendo que a inflação deve ficar dentro da meta".
No ano, o índice acumula alta de 3,71% e, nos últimos 12 meses, a variação foi de 4,47%, acima dos 4,12% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2023, a taxa havia sido de 0,21%.